Tenho 20 anos, sou cristã e universitária (faço o curso de letras). Eu passei por uma adolescência muito confusa por não ter o conhecimento que hoje tenho de DEUS, mas nunca ultrapassei limites por ter um pai rigoroso e ausente, que aos meus 8 anos se divorciou de minha mãe. Sempre fui a que dava recadinhos aos namorados de minhas amigas, vigiava para que ninguém os visse namorando, porém eu nunca fui namoradeira.
Quando me tornei cristã, pude receber o refrigério do SENHOR sobre meus atos e creio firmemente que nada ficou em meu coração, entretanto, sei que o diabo adora usar este fato para tentar me abater, pois até hoje nunca namorei por estar esperando a vontade de DEUS. Sofro perseguições e humilhações na faculdade e entre amigos seculares, eles não entendem o fato de esperar a vontade de DEUS, mas algumas vezes, me sinto feia e desinteressante, não sei como agir quando estou com garotos que me interessam, não tenho assunto, sinto-me vazia, culpando-me por isso.
Sei que tudo ocorre no tempo de DEUS, todavia não sei como devo agir; isso é normal acontecer? Além de orar, qual procedimento deverei tomar? Creio que a palavra oração significa orar + ação, por isso gostaria de sua ajuda para responder e me auxiliar nessas dúvidas que são constantes.
Um jovem:
Tenho 20 anos, sou cristão desde meus 12 anos, vivi a minha adolescência (agora juventude) na presença de DEUS, sempre trabalhando na obra (atualmente sou levita). Durante metade desse tempo sempre esperei no SENHOR minha namorada, evitei manter contato com meninas do mundo.
Tive meu primeiro beijo com 16 anos em um retiro espiritual de carnaval. A menina era de outra cidade e nunca mais a vi. Meu primeiro amor se foi. Depois disso, fiquei com algumas poucas meninas do mundo, foi só por experiência, jamais tive uma relação sexual. Não é essa a questão ou problema.
O que acontece é que não tenho visto saída para conseguir uma namorada ou descobrir aquela que DEUS escolheu para mim. Minha igreja é pequena (cerca de 100 membros, uns 20 jovens). Isso dificulta eu conseguir minha "Rebeca", embora creia que DEUS faz aparecer as coisas de onde Ele quiser. Gostaria de saber se eu deveria tentar encontrar minha bênção no mundão ou esperar ela cair do céu (especificamente dentro da minha igreja). Não é uma pergunta irônica, mas preciso muito de um conselho dos irmãos. Atualmente não tenho tido muita alegria em minha vida (se não fosse o Espírito Santo em me alegrar), falta um amor... amar já está sendo mais do que uma necessidade.
Seja com 15 ou 40, estar sozinho e esperando no SENHOR nunca é fácil. Você olha em volta e parece que todo mundo tem alguém e só você está sozinho.
A verdade é que em uma sociedade onde o amor romântico é tão valorizado, ficar sozinho é quase estar à margem da normalidade. A família pergunta, os amigos perguntam, seu coração pergunta. "E aí, até quando você vai ficar sozinha?" "E a namoradinha, cadê?" "Cuidado, hein, vai ficar para titia (o)..." E você começa a pensar se tem alguma coisa de errado ou se DEUS quer que você fique sozinha(o) para sempre...
“QUEM SÂO OS EVANGÉLICOS SOLTEIROS DENTRO DAS IGREJAS”
71% têm nível superior.
73% freqüentam igrejas onde não existe ministério específico para Solteiros, Viúvos e Divorciados (SDV).
74% não participam de nenhum ministério com SDV.
36% não exercem nenhuma atividade na igreja.
56% desejam servir a DEUS na obra missionária.
52% disseram que seus pais não tiveram uma boa relação afetiva.
78% foram criados por pai e mãe juntos.
23% sofreram abuso ou constrangimento na infância.
6% sentem desejo por pessoas do mesmo sexo.
47% têm filhos. Desses, 8% são solteiros.
92% crêem que um casamento alteraria a solidão e a tristeza.
84% gostariam de encontrar um companheiro para se casar.
40% afirmam que o mais difícil na vida é a solidão. Para 13%, o mais difícil são as tentações sexuais.
43% devem sua separação à infidelidade, sendo o índice um pouco maior entre os divorciados (46%) do que entre os separados (37%). A segunda causa seria a “incompatibilidade de gênios” (13% tanto para os divorciados, quanto para os separados).
Durante a separação, os entrevistados receberam apoio da família (35%). Apenas os divorciados, separados e viúvos foram considerados nesta pergunta. Apesar disso, observou-se um alto índice de abstenção.
Na pergunta: “Você diria que sua separação teve como maior conseqüência na sua vida...” A resposta de maior incidência foi “crescimento espiritual”.
73% dos entrevistados disseram que quem tem compromisso com a fé cristã encontra dificuldade para encontrar um cônjuge.
De acordo com o IBGE – Região Sul, na faixa etária entre 25 e 59 anos, para cada duas pessoas casadas, existe uma pessoa não casada. Se observarmos o estado de convivência das pessoas, de acordo com a mesma fonte, para cada três pessoas casadas, existe uma que vive maritalmente com alguém e uma que vive sozinha. Em outras palavras, 20% de toda população adulta se enquadra no perfil de jovem adulto. Portanto, estamos falando de um público enorme que necessita ser evangelizado, discipulado e pastoreado e envolvido no Reino de DEUS.
Conforme dados levantados pela SEPAL e Ministério Apoio, cerca de 80% das Igrejas Evangélicas Brasileiras não possuem um ministério com solteiros, divorciados e viúvos. O Pastor Fausto Brasil, presidente do Ministério Apoio (voltado a jovens adultos), em seu artigo Uma Mina Abandonada Na Igreja, enumera alguns motivos:
* Número insuficiente de pessoas para formação de um grupo.
* Ausência de pessoas com maturidade espiritual e emocional para formação de uma liderança.
* Falta de interesse dos próprios jovens adultos.
* Em alguns casos, há pastores que têm visão e desejo de formar um ministério em sua igreja, mas não sabem como.
* Em outros casos, há quem diga até que a presença de um grupo de apoio a estas pessoas incentivaria o divórcio na igreja.
Você sabia que não há nenhum outro grupo dentro da igreja local que pode fazer mais para o Reino do DEUS e cumprir com a missão de DEUS para a igreja do que os jovens adultos?
Os adultos não formam, naturalmente, um grupo homogêneo. Existem pelo menos cinco categorias de adultos solteiros, cada uma muito diferente das outras: 1. Nunca se casaram; 2. Divorciados; 3. Separados, mas não divorciados (Esses indivíduos vão reconciliar-se com seus cônjuges ou formalizar sua separação mediante o divórcio legal.); 4. Viúvos; 5. Pais solteiros. Os brasileiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estão se casando cada vez menos, mais tarde e se divorciando mais. O número chega a 35 milhões. Deste grupo, 20 milhões são mulheres, e 15 milhões, homens.
Qualquer que seja a categoria, na condição de adulto solteiro, você quer sentir-se amado pelas pessoas importantes em sua vida. Quer também acreditar que alguém precisa de seu amor. Quando você se sente amado e necessário, consegue vencer as pressões da vida. Sem amor, a vida pode tornar-se excessivamente sombria.
Parece que ainda não nos demos conta de que o trabalho com famílias inclui também casais, é verdade, mas incluem crianças, adolescentes, adultos solteiros, divorciados, viúvos, pais e mães solteiras, sogras, noivos e uma infinidade de oportunidades e desafios que tangem à família. Sempre e onde a sociedade ou a igreja levantam o casamento como norma, é difícil a essas pessoas sentirem-se normais e saudáveis. Muitas vezes, elas não se sentem verdadeiramente parte do grupo.
A revista VEJA, de 27 de abril, dizia que existem no Brasil, segundo o censo do IBGE, 35 milhões de adultos solteiros, divorciados e viúvos. Elas são 20 milhões e eles, 15 milhões. A Bahia, segundo o IBGE, é o Estado que há a maior concentração de mulheres solteiras. O município de Jussiape, o percentual de mulheres solteiras é de 55%. A cidade de Salvador, seguida de Recife, é a capital que há a maior concentração de mulheres solteiras. Se procurarmos dados mais abrangentes, ainda segundo a reportagem, estima-se que pelo menos 30% das mulheres do planeta sejam solteiras. Nos Estados Unidos, metade das mulheres adultas não são casadas.
Se pensarmos no contexto eclesiástico, vamos, talvez, ter uma semelhança nesses números. Daí eu pergunto: “Por que muitas vezes restringimos o ministério com famílias somente a trabalho com casais?”.
Eu quero desafiá-los a nos enviar testemunhos, queremos saber suas opiniões. Por alguns dias estaremos abordando este tema e sua participação é fundamental para bênção de todos que passam por este momento de solidão, de busca, de preenchimentos de vazios. Participe!
Mande suas opiniões, sugestões, testemunhos, para:
QUE DEUS TE ABENÇOE...
Pr. Sidney Holanda.
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