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“EVANGELIZAÇÃO DEVE SER UM ESTILO DE VIDA”

Vamos Ganhar o Mundo
Atos – 8:4 – No entanto os que foram dispersos iam por toda parte, anunciando a palavra.
Na igreja Primitiva todos eram chamados para evangelizar, pois eram obedientes à ordem do SENHOR “Sereis minhas testemunhas” (Lucas – 24:48; Atos – 1:8).
O evangelho e a igreja expandiram-se na direção em que se moviam os membros da comunidade cristã. Ainda que nem todos possuíam o dom ministerial de evangelista, consideravam-se a si mesmas testemunhas evangelizadoras. Para eles evangelizar era um estilo de vida, o seu modo de viver. Tão natural como o pássaro cantar ou o sol brilhar: Como era este estilo de vida?
EXEMPLAR - I Pedro – 3:15,16 – 15- antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós; 16- tendo um boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, fiquem confundidos os que vituperam o vosso bom procedimento em Cristo.
Os crentes primitivos afirmavam que o DEUS Único, criador de todo o Universo, e revelado ao mundo por seu Filho, JESUS CRISTO, os havia transformado pelo poder do Espírito Santo. Além disso, sabiam que sua tarefa era esforçar para levar esse Evangelho aos outros porque JESUS havia morrido também. Naturalmente, a vida dos cristãos começou a ser observada de perto.
Havia casos em que sofria abuso e mesmo assim agiam com serenidade para que fossem envergonhados aqueles que os insultaram. Paulo faz correlação entre evangelização eficaz e o estilo de vida santo que deve caracterizar o proceder cristão. Foi sua vida e seus sacrifícios que fez os Tessalonicenses darem crédito ao evangelho que pregava. (I Tessalonicenses – 2:5-13). Vida e Palavra andavam de mãos dadas para recomendar os cristãos. A Fé e o comportamento ético era um fio de ouro que fazia do testemunho uma só peça. As duas coisas não podiam se apartar sem causar danos ao propósito missionário.
FRATERNIDADE – Atos – 2:42 – E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
Um dos mais poderosos meios de evangelização da Igreja Primitiva era a sincera comunhão entre os irmãos. Havia uma inexplicável fraternidade de raças, sexos, classes sociais e de níveis culturais, que aos olhos do homem de fora não seria possível existir.
O exemplo mais nítido disso é a igreja de Antioquia Atos – 13:1. Ali havia comunhão entre judeus e gentios que haviam crido em JESUS, também senhores e escravos viviam unidos pelo amor de CRISTO. Entre essa multidão de homens simples, grande parte deles analfabetos, circulavam intelectuais, filósofos e mestres Atos – 13:1. Além de sua generosidade com a igreja de Jerusalém, e de enviar seus melhores homens para a obra missionária transcultural, ali tinha lugar à mesa da comunhão para Manaém, aristocrata, aparentado (colaço) de Herodes, para o ex- fariseu Saulo de Tarso e Niger (negro), um africano. Todos trabalhavam harmoniosamente na liderança, exemplo a toda a comunidade dos discípulos. Essa qualidade de vida cristã provocou efeitos profundos e foi elemento imprescindível na propagação do Evangelho do SENHOR. Atos – 9:31 – Assim, pois, a igreja em toda a Judéia, Galiléia e Samária, tinha paz, sendo edificada, e andando no temor do Senhor; e, pelo auxílio do Espírito Santo, se multiplicava. As pessoas necessitam desse tipo de comunhão fraternal, cheia de aceitação mútua e alegre; necessitam de amigos sinceros na Igreja para que se esqueçam e nunca sintam falta das amizades dos clubes, dos bares. Um marinheiro convertido confessou que não sentia nenhuma saudade do pecado e que JESUS era tudo para ele, mas sentia falta da amizade que lhe permitia abrir o coração, confessar suas lutas e fraquezas sem ser recriminado, (discipulado).
Isso ele tinha no bar, mas, não encontrou na Igreja. Devemos pensar seriamente sobre isso. Porque não é o caso apenas daquele marinheiro. Existem muitos irmãos sinceros que sentem esta mesma lacuna entre o povo de DEUS. Precisamos ser amigos uns dos outros para que sejamos curados e desfrutemos de uma comunhão mais rica e compensadora. Provérbios – 17:17 - O amigo ama em todo o tempo; e na angústia nasce o irmão.
Alegria Cristã – Atos - 5:40,41; 2:46 - Concordaram, pois, com ele, e tendo chamado os apóstolos, açoitaram-nos e mandaram que não falassem em nome de Jesus, e os soltaram. 41- Retiraram-se pois da presença do Sinédrio, regozijando-se de terem sido julgados dignos de sofrer afronta pelo nome de Jesus. 2:46- E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração.
A santidade alegre dos discípulos era contagiante. Para eles o cristianismo não era apenas uma estrutura morta de doutrina, uma bela escultura de mármore carará, mas, fria e sem vida. Não, era vida, era CRISTO, era um viver feliz, alegre, cheio de entusiasmo. Jesus havia prometido alegria perpétua à igreja, que ninguém poderia arrebatar João – 15:11– Estas coisas vos tenho dito, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo. Atos – 16:22– Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará. Podiam ser jogados no fundo das prisões e açoitados que mesmo assim consideravam-se bem aventurados e nada os impedia de louvar a DEUS Atos – 16:25– Disse-vos estas coisas por figuras; chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por figuras, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
Muitas vezes as circunstâncias externas eram desagradáveis, mas, isto não impedia a alegria cristã.
Eles se alegravam na esperança Romanos – 5:2- Por quem obtivemos também nosso acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus. 3- E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança, 11- E não somente isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora temos recebido a reconciliação.
Baseavam sua alegria na certeza de que nada poderia prejudicar a alguém cujo criador e redentor era o DEUS, soberano do Universo Romanos – 8:34-39.
O evangelho encheu a Felipe de tanta alegria, que foi capaz de tirá-lo do meio do avivamento para ir buscar um homem Eunuco, excluído da congregação do SENHOR pela lei Deuteronômio – 23:1. Mesmo diante da morte cruel, queimados vivos nos jardins de Nero, os documentos da época testemunham que estavam cheios de júbilo e convicção da fé.
Perseverança no sofrimento – Filipenses -1:29– Pois vos foi concedido, por amor de Cristo, não somente o crer nele, mas também o padecer por ele.
A alegria dos cristãos primitivos tanto na vida, quanto na morte estava relacionada com a capacidade de suportar com perseverança, o sofrimento e as aflições tantas que padeciam; Essa perseverança no sofrimento impressionou seus contemporâneos. Muitos dos que assistiam aos suplícios, sofrimento dos cristãos se convertiam ao contemplar tanta fé. Tertuliano dizia (quanto mais vocês nos matam, mais nós crescemos o sangue dos cristãos é a sementeira da igreja).
E ele falava de experiência própria. Paulo considerava as violências físicas que padecia pelo SENHOR com marcas que o identificava com o sofrimento de JESUS, Gálatas – 6:17. É reveladora a atitude de Pedro diante da morte que era iminente, dormia serenamente no “corredor da morte” Atos – 12:6. Ora quando Herodes estava para apresentá-lo, nessa mesma noite estava Pedro dormindo entre dois soldados, acorrentado com duas cadeias e as sentinelas diante da porta guardavam a prisão.
Clemente escreve como Paulo e Pedro suportaram, serenamente, apedrejamentos por inimigos da igreja e invejas, ciúmes e perseguições no interior da igreja, como tudo suportaram com perseverança sobrenatural. Na obra (os atos dos mártires) que Eusébio cita em sua história eclesiástica, nos informa que muitas vezes suas mortes converteram seus executores e quando isso não ocorria, a maneira digna como morriam convenciam os assistentes da inocência de suas vidas e pureza de sua conduta Atos – 6:15; 8:1; 9;25:10-11.
A evangelização deve ser o estilo de vida do povo de DEUS. Não deve ser apenas um programa especial da igreja local, mas, sua vida normal. Evangelização é expressão de saúde da igreja. Devemos, sem desprezar a evangelização de massa, seguir o exemplo de nossos pais na fé e testemunhar pelo exemplo, comunhão, alegria e paciência no sofrimento. Aí, os milhões de crentes nacionais abalariam nosso Brasil de norte a sul e espiritualmente.
QUE DEUS NOS ABENÇOE...
Pr. Sidney Holanda.

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